Side Kick Kneeling (demonstrado pela instrutora do fundo) é um exercício clássico da série de MAT avançada de Joe. Se o aluno ainda não passou pelo Side Kicks regular (demonstrado pela instrutora da frente), ensine-o e faça-o praticar até ficar fera, antes de partir para um desafio maior.
Ele trabalha os músculos laterais do abdome e do quadril, e ainda fortalece o Power House ao enfatizar equilíbrio, coordenação e estabilidade. Tem um elevado grau de dificuldade e exige boa flexibilidade do praticante.
O aluno começa ajoelhado no chão, com a coluna alinhada. Orientamos a contração do Centro de Força para gerar estabilidade e, desta forma, a perna direita estica ao lado até apenas o hálux ficar apoiado. Ao mesmo tempo que o corpo inclina para a esquerda e a mão deste lado desce ao chão, diretamente abaixo do ombro, e na linha do joelho, com os dedos virados para o lado oposto ao corpo. A mão deve empurrar o chão para baixo e o braço é rodado para fora na intenção de girar a linha articular do cotovelo para a direção dos dedos. Desta maneira se torna mais fácil manter os ombros longe das orelhas. Então, a mão direita é levada a nuca e o cotovelo aponta para o teto.
Peça para o aluno crescer a perna direita até elevá-la do chão. Em princípio ele sobe somente até o ponto em que não haja abalo no resto do corpo. O objetivo final é levá-la a linha do tronco, mas esta meta deve ser alcançada aos poucos de acordo com a capacidade de cada aluno.
Verifique se o aluno está com o alinhamento desejado antes de começar com os chutes. Deve-se fazer uma linha reta entre a orelha direita e o pé do mesmo lado, e a mão esquerda alinhada aos ombros e ao cotovelo direito, o peito aberto e o cóccix mirado para o calcanhar direito.
Ao chegar na altura máxima conseguida, o aluno avança a perna (flexão de coxofemoral) inspirando até o ponto em que o tronco não vá em flexão e que ele não perca o equilíbrio. Ao chegar ao limite ele faz dois pulsos tentando ir além.
A volta do movimento deve ser controlada. O praticante deve pensar em alongar enquanto faz a extensão da coxofemoral também só até o ponto em que não leve todo o tronco em extensão. Desta vez não há pulsos, mas ele deve crescer a perna o máximo que conseguir para longe e para trás, sem que o corpo se mova, promovendo uma boa abertura da articulação do quadril.
Como na versão regular, o objetivo é mexer somente a perna de cima e o resto do corpo fica estável, sem sofrer abalos. É complexo. É preciso concentração máxima para que a mente domine o corpo. Enfim, é Pilates.
Monique Ayala
Fisioterapeuta e Instrutora de Pilates.
Crefito-2 69066-F
Hellen Morita
Fisioterapeuta e Instrutora de Pilates.
Crefito-2 76136-F