A incontinência urinária (IU) é definida pela International Continence Society (ICS) como a perda involuntária de urina no esforço e exercício, tosse ou espirro, representando problema social e psicológico (ABRAMS, 2003), sendo ela mais comum entre as mulheres.
A incontinência urinária, a incontinência fecal, o prolapso de órgãos pélvicos e as disfunções sexuais, são problemas que acometem um grande número de pessoas em todo o mundo. Um assoalho pélvico com função deficiente ou inadequada é um fator etiológico para a incontinência urinária e outras patologias relacionadas à musculatura perineal (SOUZA, 2000).
Durante muito tempo, a abordagem cirúrgica representou a solução clássica para estes desconfortos, porém, visto que o tratamento cirúrgico envolve procedimentos invasivos que podem gerar complicações e são de alto custo, atualmente tem surgido interesse crescente por opções de tratamentos conservadores (MORAIS, 2007).
E falando em tratamento conservador, o método Pilates tem vários benefícios nesta área, já que envolve a estimulação dos músculos do assoalho pélvico em quase todos os exercícios, resultando em uma melhora no ajuste postural e na posição da pelve (CRAIG, COLLEN, 2004; SILVA et al, 2005).
Logo, o equilíbrio entre a lordose lombar, os músculos transverso do abdome, multífidos, diafragma e a pelve, são os princípios básicos do tratamento de IU com a utilização do método Pilates.
Sugestões de exercícios para tratamento da IU:
1. The hundred modificado – Pilates clínico;
2. Criss Cross (cruzado) modificado – Pilates clínico;
3. Shoulder bridge – Variação;
4. Horse;
5. Leglowers – Variação frog.
Tarcila Dal Pont
Fisioterapeuta – Crefito 99.410