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Você já parou para pensar o quanto a dor pode interferir na sua qualidade de vida? Então, primeiro precisamos entender o que é dor: 

 DOR é uma experiência subjetiva e pessoal. Segundo o dicionário, dentre outras definições, encontramos:   

Dor – substantivo feminino 

  1. MED Sensação desagradável ou penosa, de intensidade variável, causada por um estado anômalo do organismo ou parte dele e mediada pela estimulação de fibras nervosas que levam os impulsos dolorosos para o cérebro; sofrimento físico.
  2. Estado de espírito caracterizado por decepção, desgosto ou desgraça; sofrimento moral; decepção, dissabor, mágoa: A dor de saber que nunca mais o veria. A dor que a consome é a de não ter aproveitado a vida.
  3. Sentimento de quem lamenta ter cometido um erro, uma falta, prejudicando a si mesmo ou a outrem; arrependimento, pesar, remorso:convive com a dor de saber que delatou o melhor amigo. A dor dos pecados.
  4. Sentimento de pesar com relação a alguém ou a si mesmo; comiseração, dó, piedade: A dor de acompanhar a degradação física do irmão doente.

 Se parássemos para analisar o seu significado, saberíamos que, ao sentir DOR, o corpo estaria nos dando sinais de que algo está errado conosco. Então, por que nos acostumamos a viver com ela?  

 Nossos hábitos de vida, como estresse, trabalho, tensões, sobrecargas, falta de tempo, falta de carinho, falta de troca com os outros, falta de toque, emoções retraídas, são estímulos que nos favorecem à dor. 

 E o corpo como fica com a dor? A postura? O emocional?  

 Estamos cada dia mais resguardados, enclausurados, presos em nossos mundos, que não percebemos que nosso corpo está cada vez mais condicionado a posturas de defesa, medo, receios e estresse.  

 Com a pandemia, é notório o aparecimento de novos casos de pessoas com dores nos consultórios, muitas vezes de origem emocional.  

 Geralmente as demandas são tantas que banalizamos os sinais apresentados pelo nosso corpo para mostrar que há alguma coisa errada.  

 Com os tempos modernos, cada vez menos nos expomos ao movimento, melhoramos a ergonomia, utilizamos mais os automóveis, tudo para nos poupar tempo para que assim possamos render mais nas atividades de vida diária. Mas o movimento é fundamental para a manutenção de um corpo sadio.  

 A dor nas costas, por exemplo, segundo a GSK Global Pain, atinge cerca de 94% da população, destacando-se as dores agudas como as mais prevalentes.  

Pilates e dor 

 O método Pilates é um método que engloba o controle da mente, corpo e espírito. A técnica visa trabalhar o powerhouse, a flexibilidade, o condicionamento físico, a postura, a melhora da capacidade cardiorrespiratória e o bem-estar. 

 Baseando-se nisso, podemos destacar que o método é uma excelente opção para o controle da dor. 

 A atividade física é um fator de proteção, prevenção de doenças e reabilitação para indivíduos em diferentes faixas etárias.  Já se sabe que quanto mais ativo um indivíduo for, menor o número de enfermidades ele terá. (VIDMAR; POTULSKI; SACHETTI, 2011;) 

 O trabalho de controle muscular, melhora da força, associados ao estímulo para o ganho de flexibilidade, faz com que haja maior eficiência do movimento e minimiza o aparecimento de lesões, promovendo uma melhor qualidade de movimento ao desporto. Entretanto, é preciso a manutenção da prática para a permanência dos efeitos. 

 Uma revisão integrativa recente apontou que que há uma diminuição de dor em pacientes com fibromialgia a curto prazo, observado após 4 semanas de intervenção. Por outro lado, o não retorno às atividades, após 12 semanas, reincidiu o quadro álgico. Ainda, nesse mesmo estudo, o método foi avaliado em relação a redução de dor crônica associada à escoliose não estrutural, apresentando diminuição de dor em 66%.  (Cordeiro; et al 2020) 

 Dessa forma, podemos concluir que o método Pilates é um excelente adjuvante para prevenir ou tratar a dor.  

Anne-Rose Rezende Batista
Sócia do Instituto Golden Pilates e Fisioterapia
@institutogolden_ensino
@institutogolden_clinica

Fisioterapeuta – UFCSPA;
Pós-Graduanda em Acupuntura;
Auriculoacupuntura chinesa e francesa; 
Formação em Dry Needling;
Formação em Drenagem Linfática;
Formação em Liberação Miofascial;
Hidroterapia Aplicada às Patologias Neurológicas das Crianças;
Formação de Perito Judicial para Fisioterapeutas;
Formação em Pilates Clássico – Básico ao Avançado;
Formação em Pilates com Acessórios Clássicos;
Primeiros Socorros – Projeto SAMU Cidadão pelo NEP/SAMU-POA;
Formação em Quiropraxia Clínica Integrativa;
Formação em Ventosaterapia.

 Referências:  

  • VIDMAR, M. F. et al Atividade física e qualidade de vida em idosos. Revista saúde e Pesquisa, Maringá, v. 4, n. 3, p. 417-424, set./dez. 2011.
  • Dicionário Michaelis online 
  • CORDEIRO, B. et al Influência do método Pilates na qualidade de vida e dor de indivíduos com fibromialgia: revisão integrativa BrJP3 (3) • Jul-Sep 2020 • https://doi.org/10.5935/2595-0118.20200049 

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