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O método Pilates no controle da diástase

O método Pilates pode contribuir na prevenção e na melhora da diástase abdominal – a parede dos músculos do abdome se divide ao meio e se afasta –  é importante ressaltar que apesar de ser mais comum ocorrer em mulheres no pós-parto, também acontece com mulheres que nunca engravidaram e até em homens com uma barriguinha mais avantajada.

A diástase do reto abdominal é uma abertura da linha média (a linha que divide o abdome verticalmente) e pode ser maior em determinadas regiões, como na área próxima ao umbigo. Essa abertura é palpável e tem uma largura de mais de 2,5 cm. Alguns autores consideram a diástase a partir de 1 cm. É muito comum acontecer essa no pós-parto, com mais incidência em mulheres que engravidaram várias vezes, mas é possível ocorrer em mulheres que nunca tiveram nenhuma gestação e até em homens, normalmente quando em algum momento de sua vida sofreram de sobre peso. Estudos indicam que isso ocorre devido a uma fraqueza abdominal, mas há controvérsias sobre esse assunto pois existem pessoas com abdome fortes e que no pós-parto também podem apresentar a diástase.

Essa separação do músculo reto abdominal pode causar alguns problemas, como comprometer a estabilidade corporal e mobilidade, o que contribui para a dor nas costas e problemas na postura.

Ainda são necessários mais estudos sobre o caso e os fatores que favorecem a diástase. Os mais conhecidos são a pré-disposição genética, fraqueza abdominal, exercícios inadequados na gestação ou em qualquer fase tanto da mulher quanto do homem. Mesmo assim é certo afirmar que existem formas de prevenir ou diminuir a separação da linha alba.

Tanto a prevenção como o tratamento, são utilizados exercícios que visam o fortalecimento do transverso e do assoalho pélvico.

Quando a mulher está gravida, durante o pós-parto ou, independente do sexo, estar com sobrepeso, o indicado é fortalecer com os músculos transverso e assoalho pélvico e fortalecer também os músculos oblíquo e reto abdominal, porém, com menor ênfase em força e maior em flexibilidade. Isso pode explicar os casos em que mulheres com abdome forte sofrem também da diástase. Se o músculo reto abdominal e oblíquo forem fortes mas, porém, pouco flexíveis, terão dificuldades em estirar e depois retornarem ao tamanho normal. O transverso e assoalho pélvico já funcionam como uma cinta natural que segura todos os órgãos e coluna, por isso a importância de favorecer o fortalecimento desses últimos músculos na gravidez ou sobrepeso em que o abdome se estende.

O diagnóstico da diástase pode ser por tomografia, que é o mais –  porém com maior custo – pode ser através de ultrassonagrafia –  que possui custo relativo, porém menos confiável.

Após o diagnóstico, o profissional deve estar capacitado não somente no método Pilates, mas em prescrever exercícios dentro do método específico para diminuir a abertura da linha alba. No repertório do método existem muitos exercícios que irão melhorar o quadro. Também existem vários que poderão piorar a diástase, por isso é importante o profissional estar atento e oferecer as adaptações necessárias.

Patrícia Bueno
CREF (059736-G/SP)

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