Como sempre digo, essa coluna desde o princípio buscou comparar semelhanças de posições/exercícios do mundo destas atividades consideradas para o corpo e mente. Sem a intenção de mostrar o que é melhor, pretendemos apresentar semelhanças e, acima de tudo, enriquecer sua prática com informações que vão muito além da parte física de cada movimento do Pilates e do Yoga.
Se partirmos da execução desta postura (como a foto ali de cima), com a ajuda de uma bola de Pilates, pode ter certeza que você terá um grande auxílio do acessório e este pode ser um passo inicial para depois conseguirmos executar esta mesma postura dentro do repertório do Pilates de solo ou no Reformer (exercício do repertório avançado); ou como é feita no Yoga, sempre partindo do chão para um grande e expansivo arco com o corpo.
No Yoga, esta é a postura do Arco elevado, chamada em sânscrito de urdhva dhanurasana, que promete revigorar todo o organismo e é um grande desafio para seu corpo. Ao alcançá-la, o praticante deve buscar fugir de qualquer tensão muscular, o que é fácil na teoria, mas um grande desafio no tapetinho.
Tencionar pés e mãos contra o chão e permitir que a frente do corpo, em especial a região do peito, cresça na direção do teto são os segredos para esta bela posição. Estabeleça a busca da calma ao construí-la e ao chegar ao seu desafio tente realizar de cinco a oito tranquilas respirações.
Minha dica: Se puder, comece com a ajuda de uma bola, deitado sobre ela e tentando subir como se não precisasse do seu apoio. E, aos poucos, no caminho da sua prática, desapegue-se dela e evolua para novas pontes.
E não só nesta prática, mas na vida, busque a flexibilidade em todas as situações, assim você construirá pontes ao invés de muros. Boa prática e até a próxima!
Ge Gurak
Instrutora que atua há mais de 14 anos com Pilates e Yoga e teve a chance de aperfeiçoar-se na Índia, além de possuir especialização em ZEN•GA™ e Garuda®. Conduz suas aulas no Centro de Treinamento da TcPilates (www.tcpilates.com.br)
