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Fascite Plantar: Como o Pilates pode ajudar

Caso não saiba sobre Fascite Plantar, veja a matéria que escrevi falando sobre: clique aqui.

Abaixo listamos alguns exercícios do método Pilates para a melhora da dor e evitar a hiperpronação do pé. A atenção deve ser dada aos alinhamentos dos membros inferiores especialmente aos pés, dedos e arco plantar, o paciente deve realizar todos os exercícios descalço para aumentar a propriocepção e melhor avaliação do pé durante os movimentos.

  1. Mobilidade de tornozelo na chair (alongamento do gastrocnêmico e sóleo).

Com o pedal da chair abaixado e cotovelos apoiados sobre o assento, realizar a dorsiflexão e flexão plantar na amplitude livre de dor, alternando os membros inferiores. A flexão plantar e dorsiflexão podem ser realizadas bilateralmente e na amplitude máxima dos tornozelos.

chair 1chair 2chair 32.Propriocepção e fortalecimento de abdutores de quadril na chair

Em pé de lado para a chair com um pé (incluir os 5 dedos) sobre o pedal baixo e pelve alinhada, realizar a abdução de quadril com joelho em extensão sem mover o tronco. Se estiver difícil manter o equilíbrio do paciente, deixar a mão mais próxima levemente apoiada na barra vertical. Variações: flexão e extensão de quadril mantendo a pelve neutra.

step 2

step 2.astep 2.bstep 2.c

3.Side kick no Cadillac

De joelhos de lado para a barra torre do Cadillac, segurando com uma mão no centro da barra, a outra mão pode ficar apoiada na nuca, o membro inferior de cima com o pé apoiado no Cadillac, realizar a abdução do quadril retirando o pé do apoio. Variações: Flexão e extensão de quadril ou círculos internos e externos do quadril (leg circles).

sde kick1

side kick24. Open hip no Cadillac

Em decúbito lateral com o pé de cima apoiado na barra torre (fixa), molas vindas debaixo (colocar cinto de segurança), realizar a abdução de quadril com o pé em neutra ou em rotação externa de quadril. Pode ser feito com uma ou duas molas azuis.

open1 open2 open3

5. Afundo com bosu no reformer

Em pé do lado externo do reformer com o pé sobre o bosu e outro na ombreira, realizar o afundo movendo os dois membros inferiores. Variação: em isometria do membro inferior à frente, realizar a flexão e extensão do membro inferior que está na ombreira. Pode ser usado o disco de equilíbrio, mas este é mais instável que o bosu por ter menor área. Orientar o paciente a manter a pressão igual no pé que está sobre o bosu.

afundo2 afundo1

6. Variação do running no reformer

Em decúbito dorsal (barriga para cima) com o antepé apoiado na barra de pés em isometria e flexão plantar, o outro membro inferior não apóia na barra, realiza a flexão e extensão de quadril sem encostar na barra. Variação: Com a perna que está apoiada na barra, realizar a dorsiflexão e flexão plantar do tornozelo, enquanto a perna elevada permanece em isometria.

running1

runnin2

running3 running47. Agachamento no barrel em flexão plantar

Colocar as alças de mãos no espaldar do barrel e realizar o agachamento com flexão plantar (os cotovelos podem permanecer em flexão). Variação: Permanecer em isometria dos membros inferiores e realizar apenas os movimentos de flexão plantar e dorsiflexão.

barrel1 barrel2

  1. Side kick no barrel

Em decúbito lateral sobre o barrel, com o cotovelo apoiado no topo do barrel, um pé no último degrau do espaldar e outro membro inferior acima do espaldar, realizar a abdução de quadril sem mover o tronco. Variações: realizar flexão e extensão do quadril ou círculos internos e externos do quadril.

lader1 lader2 lader3

Cabe ressaltar que a melhora do quadro doloroso do paciente, depende das medidas analgésicas feitas em domicílio, assim como a adesão à mudança de comportamento, na melhora da consciência corporal, assim como medidas para diminuição do peso. Bom treino! E boa recuperação!

Érika Batista é fisioterapeuta mestre em reabilitação, coordenadora do FisioStudio Pilates Ibirapuera- São Paulo e autora dos cursos de Pilates nas Patologias da coluna e joelho.

Siga no instagram:  @erikabbatista e @fisiostudiopilates

Referências:

– Hertling, D & Kessler R. M. Tratamento de distúrbios musculoesqueléticos comuns. 4ª edição. Ed Manole, 2009.

– Magee, D.J. Avaliação musculoesquelética. 5ª edição. Ed Manole, 2010.

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/29126038

– https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28633773

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