A pelve, ou bacia, é uma cavidade limitada anteriormente pelo púbis, lateralmente pelos ossos do quadril, posteriormente pelo sacro e cóccix, e inferiormente pelo períneo. É o elo entre a coluna e os membros inferiores.
É nela que se inserem os membros inferiores, onde se fixam músculos e ligamentos do tronco e das pernas. Auxilia na sustentação do tronco e é de extrema importância na proteção dos órgãos. Na região encontramos componentes importantes como a bexiga, órgãos genitais, reto, vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos.
Os movimentos realizados pela pelve são os de anteroversão (inclinação pélvica anterior), retroversão (inclinação pélvica posterior), inclinações laterais e rotação pélvica.
A coluna vertebral está intimamente ligada a pelve pela articulação sacro-ilíaca, que tem pouca mobilidade, e também pelos ligamentos dessa região, que são bastante fortes. Ou seja, quando fazemos um movimento na pelve, teremos uma resposta na coluna e quando a coluna tem alguma alteração de curvaturas, isso pode modificar o posicionamento da pelve.
É muito importante manter uma boa mobilidade da pelve, alongar e fortalecer a musculatura de toda essa região. Dessa forma conseguimos manter uma marcha de qualidade, já que a pelve atua na transferência de peso entre as pernas enquanto caminhamos, a ter uma coluna sem restrições de movimento devido a possíveis limitações da pelve, pode melhorar até mesmo o funcionamento do intestino e as relações sexuais, já que ativa a circulação sanguínea de toda a região.
Durante as aulas de Pilates, exercícios como o shoulder bridge, onde fazemos uma elevação da pelve, em todas as suas variações (pés no chão, na bola, no reformer), o leg circles, swimming, fortalecem e trabalham a amplitude de movimento de a toda pelve.
Já experimentou colocar a pelve em movimento?
Andrea Fidalgo
Fisioterapeuta (Crefito 2/54198- F)
Studio Spasa