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A importância do autoconhecimento corporal e do feedback durante o Pilates

A proposta de compartilhar sobre a importância do autoconhecimento corporal durante a prática do Pilates, surgiu mediante uma rotina que eu, como professora do método, costumo utilizar sempre.

O método Pilates, cada vez mais vem alcançando espaço e aceitação, principalmente por causa dos benefícios vivenciados pelos que aderem a essa prática. É importante falar a respeito de alguns aspectos que devem ser rigorosamente levados em consideração.

Apesar da grande propagação do quão bom é praticar o método, infelizmente é muito difícil ter a garantia de que todos os profissionais que atuam na área são comprometidos em proporcionar ao cliente mais qualidade de vida e em desempenhar uma atenção especial para cada praticante.

As perguntas básicas que não podem faltar no atendimento das aulas de Pilates: “sentiu?”, “conseguiu sentir a sensação do alongamento, como se estivesse esticando o músculo?”, “continua sentindo?”, “neste exercício, o que mais consegue sentir trabalhar no seu corpo?”, “está sentindo?”, são parte de uma maneira escolhida por mim para desenvolver nos praticantes a percepção corporal, durante as aulas, estimulando a concentração, um dos princípios do método.

O nosso corpo é formado biomecanicamente para funcionar de maneira harmoniosa, em relação aos planos e eixos de movimentos, no entanto, o funcionamento do conjunto de cadeias musculares de cada indivíduo varia de acordo com a altura, condicionamento físico, constituição corporal, presença ou não de encurtamento muscular, presença ou não de hipermobilidade, idade, sexo, profissão, entre outros fatores.

Bem, dessa forma, durante o contínuo processo de crescimento e amadurecimento para avanço nos graus de dificuldade e variações dos exercícios, é válido salientar a importância de conhecer o próprio corpo ao executá-los, pois, por mais correto que seja o direcionamento do profissional, a sensação corporal é muito individual, e vai variar de acordo aos aspectos acima citados. Em um exercício com objetivo de alongar a cadeia muscular posterior, por exemplo, dependendo do aluno e da orientação, ele pode ou não conseguir alcançar esse objetivo. Às vezes se faz necessário mudanças na amplitude de movimento, padrão respiratório, decúbito, utilização de acessórios, na utilização das molas escolhidas inicialmente, distância dos membros, enfim.

Podemos denominar essa ferramenta de percepção corporal durante as aulas de Pilates como feedback, que basicamente demonstra uma opinião ou crítica, visualizada de forma construtiva para crescimento profissional e do aluno.  Junto com o aluno que passa a praticar as aulas do Pilates, vem também a vontade de evoluir praticando o método, entretanto, além de perceber seu próprio desempenho, ele precisa receber retornos do profissional que o acompanha, no intuito de saber direcioná-lo da melhor forma. É o feedback do aluno.

O feedback para o profissional, tem o papel de proporcionar maior segurança para trabalhar, além de demonstrar a atenção que os alunos merecem durante as aulas.

Eloísa Andrade
Fisioterapeuta (Crefito 149702F)

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