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Hérnia de disco: O que é, como tratar?

A coluna vertebral é formada por 24 vértebras alinhadas na vertical, formando um pilar que suporta o peso corporal e também o canal por onde passa a medula espinhal.

Alguns de seus componentes são:

Corpo Vertebral – Parte anterior das vértebras, composta por uma estrutura óssea esponjosa onde as cargas de peso são sustentadas.

Disco Intervertebral – É um disco cartilaginoso que se encontra sobreposto ao corpo vertebral, separando um do outro, ajudando a dissipar o peso. Em seu centro existe um núcleo que funciona como um coxim e se desloca de acordo com a direção das forças sofridas.

Forame ou Canal Medular – É um anel ósseo formado pelas estruturas posteriores das vértebras, por onde passa a medula e tem a função de protegê-la. Da medula saem as raízes nervosas que vão para os braços, pernas e dorso através de pequenos canais próximos ao corpo e aos discos.

As cargas que atuam em nosso corpo são bem maiores do que imaginamos. Elas combinam gravidade, peso das estruturas corporais, força muscular e peso de objetos que carregamos durante o dia, fatores estes que combinados fazem surgir vetores de força aos quais nossa coluna e discos intervertebrais estão sujeitos. Quando o resultado é maior do que essas estruturas podem aguentar, algum dano acontece. O mais comum é a hérnia de disco.

a arte de pilatear2
fonte: google.com.br

Hérnia é a designação dada ao deslocamento de alguma estrutura de sua posição anatômica. No caso do disco intervertebral, isso pode acontecer quando ao receber grandes cargas de peso o núcleo desvia e invade o espaço por onde passa o tecido nervoso, comprimindo-o.

Pode-se dizer que a hérnia de disco ocorre devido a uma combinação de fatores biomecânicos, alterações degenerativas do disco e situações que levam a um aumento de pressão sobre ele. Os segmentos da coluna com maior mobilidade (C5-C6, terço inferior da torácica e L4-L5 e L5-S1) estão mais suscetíveis a sofrer essa lesão. A incidência é maior entre os 30 e 50 anos de idade, durante o processo de degeneração, quando há desidratação do disco e consequente distribuição desigual da carga. Após essa fase, a ocorrência reduz, pois a perda de água é tão grande que há diminuição da capacidade de transmissão de pressão.

Falando em pressão, esta é maior em posições em que o tronco está fletido, por isso a posição sentada oferece maior sobrecarga para a lombar do que a posição em pé ou deitada. A combinação da flexão com a rotação é a mais perigosa, pois há maior risco de ruptura da estrutura.

Dependendo do nível da compressão, os sintomas serão sentidos em braços (cervical), na região das costelas (dorsal) e pernas (lombar). As sensações normalmente são unilaterais e podem ser de dor, queimação, aumento ou redução da sensibilidade, formigamento e perda de força nos membros, e podem ser sentidas em algum ponto no trajeto do nervo ou ao longo dele. Muitas vezes a pessoa não sente dor nas costas, o que leva a uma demora na busca pelo diagnóstico.

O tratamento pode ser cirúrgico ou conservador com medicamento e fisioterapia. Assim que o paciente é liberado para fazer fortalecimento e alongamento, está pronto para pilatear com a orientação de um profissional.

O método Pilates foi desenvolvido para fortalecer principalmente o centro do corpo, ou seja, a parte responsável pela estabilização, para que possamos nos movimentar de forma segura durante a aula e fora dela e ainda ajuda o praticante a se posicionar melhor, melhorando a postura e diminuindo as tensões musculares e articulares.

Esta característica faz do Pilates uma boa opção para pessoas com problemas na coluna. Não é à toa que médicos e fisioterapeutas indicam a prática como parte do tratamento. Por isso, se esse é o seu caso, agende uma aula experimental em um estúdio próximo a você e veja como seu corpo vai se sentir.
Lembre-se de ter cautela e manter seu instrutor informado sobre todas as suas sensações durante a aula, isto o ajudará a respeitar os seus limites e planejar a aula certa para você.

www.espacofluir.com

Monique Ayala
Fisioterapeuta e Instrutora de Pilates.
Crefito-2 69066-F

Hellen Morita
Fisioterapeuta e Instrutora de Pilates.
Crefito-2 76136-F

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